sábado, 19 de abril de 2008

no entanto

não posso deixar de dizer:

Quem é o IDIOTA que os GNR arranjaram para baixista??!! Ah, é o Jorge Romão...
Que grandessíssimo CABOTINO!!!!!!!

O Cabrão praticamente arruinou a dinâmica do espectáculo!! Ora aí está um gajo que merecia ter sido despedido em directo, no palco!! (Mas os senhores portaram-se que nem senhores e resolveram ignorar - se é que isso é possível - o camelo!)

Imaginem:
A disposição no palco era cénicamente correcta e equilibrada! Atrás a banda da GNR, cento e tal fardas dispostas comme il faut; à frente os GNR. Do meio para a esquerda estava o Reininho e o gajo, do meio para a direita os dois guitarristas (infelizmente a bateria e as teclas não se viam, muito laterais.). Em frente ao Reininho, que era a cara do concerto, aquele que todos queriam ver, havia um avançado sobre o público, na diagonal/centro, para "destaque".

Pois bem, o PALHAÇO passou o tempo aos saltos (metade da idade dos outros, certo?) a avançar sobre o público.
Quando os outros faziam solos, ELE avançava sobre o público. Quando o Reininho experimentava avançar, ELE sobrepunha-se e avançava também, sempre ligeiramente à frente. O Reininho parava e ELE continuava. Um dos Guitarristas avançou algumas vezes e ELE colou-se SEMPRE!! Nunca deixou que ninguém lá fosse sózinho (enquanto ele passou o espectáculo inteiro a fazê-lo!!)!!
E, para cúmulo, fazia grandes "encenações", levantava o baixo no ar, atirava-o, etc, sempre em apoteose, no clímax das canções... esteve sempre a chamar as atenções para si, à descarada... nem parecia possível tamanha falta de noção... como se alguém, para além da tia, dos primos e amigos, quisesse prestar-lhe atenção!...
(Ah, e falava! Berrava ao microfone como se estivéssemos todos cheios de vontade de o ouvir a dizer fosse o que fosse!...)

Resultado: O Reininho cirulava para os lados, porque o palhaço estava sempre lá à frente. Não havia espaço para subtilezas (a que o Reininho se presta, quer em gestos, quer em palavras). Era inibidor de todos os outros.

Eu, ao fim de dez minutos, só olhava para ele e pensava: Abatam-no!

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