a festa foi muito boa! Como qualquer "menina dos anos" (citando a jo) desejaria! Não estou em casa nem no meu portátil por isso não deixo aqui as fotos. 34 pessoas, para 34 anos, lá em casa. Não foi de propósito mas bateu certo! Família e amigos, todos do bom e do melhor! Amigos de todos os dias e amigos que só vejo uma vez por ano, mas que são também amigos de todos os dias e de sempre! Obrigada!
As favas estavam boas e a casa encheu-se de flores perfumadas, para além dos doces e acepipes! :)
...e parece que ganhei a incumbência de organizar a ida ao festival das três ilhas!...
Findo o dia 1, arrancámos para o High School Musical no dia 2 (eu e a piolha). Eu, enjoada que nem um carapau, com o João Pedro Pais sentado mesmo atrás da Mariana, a pensar "agora que o tenho aqui mesmo à mão, que faço? Calo-o para sempre?"...mas o rapaz é tão simpático que lhe perdoei os atentados musicais e deixei-o sobreviver... e lembrei-me que foi nele que votei, pela primeira vez na vida, em chamada de valor acrescentado, quando era finalista do Chuva de Estrelas, por achar que tinha o ar e a história de cãozinho abandonado. Fez-se homem e vedeta, não gosto das músicas que canta, mas exorcisou, ao que parece, a Casa do Gaiato. Felicidades, é o que lhe desejo sinceramente, que eu posso sempre mudar de canal ou estação de rádio....
Bem, mas de volta ao espectáculo propriamente dito, lá assistimos ao que os americanos conseguiram ensinar aos portugueses sobre como fazer um musical. Muitos em palco, coreografias cheias, todos a cantar, tudo como manda o figurino. Muitas cheerleaders, figuras que ao que parece - a julgar pelos Morangos Com Açucar e pelos intervalos dos jogos de futebol - importámos tarde e a má hora da parolada americana. Muita mama, muito cabelo loiro, que alegria, parecemos a América dos anos 80... meninos dos Morangos, meninas da Maxmen, tudo a dar o corpo ao manifesto para trazer entertenimento às criancinhas. E meninos da Operação Triunfo, que fiquei contente por ver.
À saída fomos caçadas pela caça aos autógrafos e, como não estava prevenida, lá se me encheu a agenda de mensagens - simpáticas e surpreendentemente extensas, verdade seja dita - dirigidas à Mariana. E quando vimos a Vânia, querida, a comentar o desempenho do Luís (ambos da OT3), fui eu que disse à Mariana "vai lá pedir um autógrafo à Vânia", que não podia com a disparidade de talentos e critérios...
Dia 3, a "revelação". Ou a confirmação. :)
Os próximos tempos serão mais esclarecedores.
Dia 4 para dia 5.
Por auto-recriação parei de tomar o comprimido que me acompanha há dois anos. Assim, sem desmame, sem nada, porque a médica não me atende o telefone e seja o que "deus" quiser.
Agora estou tonta como se me tivessem tirado o "nível". Tudo é uma vertigem. E não sei se por coicidência ou se porque é mesmo assim, já denoto a falta de paciência que me assola quando não tomo a substância.
Numa outra tentativa de desmame já tinha percebido que, essencialmente, os comprimidos me davam grandes doses de paciência e que sem ela tenho tendência a deprimir, pois então... deixo de ter pachorra para a mediocridade que me rodeia e tudo começa a deixar de fazer sentido nesta nossa vida arrumadinha. Só hoje de manhã já tive vontade de aniquilar as espécies... maus condutores que polulam as estradas e o quotidiano... seja pretensão minha, seja o que fôr, o que é certo é que tenho que viver com isso. Acho que vou voltar a comer gengibre. Se não tiver contra-indicações.
Fora isso, dormi pessimamente, entre suores e pesadelos. Acho que estou a ressacar.
Amanhã temos uma consulta importante para a Mariana.
E todos os dias que se seguem, e todos os meses, serão importantes e vividos a conta-gotas.
Parece um post de desânimo, mas não é!
Há coisas importantes que ainda não posso contar e que determinam as mudanças.
A seu tempo.
Que eu agora entrei na era da espera.
Esperemos, pois.
E que o homem das reparações me salve e me arranje, na 6ªfeira, a máquina de costura! Tenho muito para fazer.