terça-feira, 6 de novembro de 2007

a propósito

deste post e do comentário da sonia a este post, fica a minha versão da história:

Art is not what I do, it is what I am!

E isso sente-se na pele.

Como dizia a outra (Adriana Calcanhoto):
"(...) A fome está em toda parte
Mas a gente come
Levando a vida na arte..."

A arte não serve para nada. E ainda assim, é vital. Como viver de produzir qualquer coisa que é mais essencial para nós próprios do que para os outros?

Às vezes não percebo nada, nada faz sentido. Mas agora que retomei o tratamento não tenho pensado muito nisso...

:) mas estou bem. Eu chego lá...

2 comentários:

Anónimo disse...

muito bonito! engracado, nunca olhei para a arte como algo que nao serve, serve e para muito! eu gosto de coisas bonitas e surpreendentes, nao interessa se um movel ou um filme, ou um quadro, desde que me emocione, para mim arte e isso... emocao!

jinhos

Lia Ferreira disse...

:)
olá!
bem... eu tenho dias... também acho que a arte serve para alguma coisa, ou mesmo para muito... mas dependendo do contexto, pode ser a última prioridade! Depois há o facto de, para além de proporcionar prazer estético ou emocional a quem a consome, ser mais vital a quem a concretiza (vital do ponto de vista emocional, e enquanto promovedora de equilíbrio psicológico, nem estou a falar do retorno monetário!...).
é uma coisa estranha...
:)
beijinhos!