quinta-feira, 17 de abril de 2008

algumas verdades desconcertantes,

pelos vistos, a meu respeito:

- Tenho a cabeça demasiado ocupada para ficar muito tempo a olhar para o espelho. Diverte-me, de vez em quando, embelezar-me ou mudar - até é mais isso, mudar! - mas farto-me rapidamente! Tão rapidamente como de quase tudo. Supor que eu serei, alguma vez, o tipo de pessoa (não reduzamos isto a condição feminina) que goste de ou deseje - ou fará por - andar "arranjadinha" mais do que de-vez-em-quando, é conhecer-me muito mal.

- O meu lado familiar aplica-se, cada vez mais, aos meus rebentos. Amo a minha filha cada vez mais, a cada dia que passa. De resto, tenho rasgos de generosidade amorosa com algumas pessoas mas não estou disponível para todos a toda a hora. Raramente atendo o telefone à minha mãe e, cheira-me, cada vez atenderei menos. Há coisas que não percebo, não perdoo e não tolero. Não estou disposta a fazer fretes, no que diz respeito a relações, sejam elas de que espécie forem. Aliás, cada vez estou menos disposta a fazer fretes, ponto.

- O meu lado empreendedor, de trabalhadora dedicada e exaustiva, morreu. Só me vejo a fazer maratonas por projectos que considere um prazer (intelectual, espiritual) e que, mesmo que me ponham a trabalhar muito, não considere trabalho. Artísticos de certeza. Sociais possivelmente.

- não sou uma pessoa passiva e discreta, principalmente no que toca a liberdades. Nunca fui. Tenho, curiosamente, os meus pudores, mas sou uma espalha-brasas no que toca a defender os meus direitos e os dos meus.

por agora, ficamos por aqui.
É sempre um tópico possível de actualização.

1 comentário:

Luísa disse...

Caramba! Tudo... dito!