"só me apetece dar gritos!..."
foi como consegui explicar, resumidamente, o meu estado de espírito à minha amiga Jo, a quem liguei no desespero de ouvir a sua voz reconfortante. Tranquiliza-me. Faz-me sentir bem. Liguei-lhe porque, mesmo que não lhe pedisse ajuda em nenhum caso em concreto, mesmo que não me desse nenhuma das suas maravilhosas leituras sobre as diversas situações, ajuda-me, mesmo sem pensar nisso, a pôr as idéias no lugar. A encontrar-me. :) e isso é bom! Melhor ainda com a certeza de que não lhe pesa, não lhe suga a vida ou a energia. :)
Mas adiante, isto para dizer que larguei tudo, fui buscar a cria à escola, sugeri-lhe que não fosse à natação e me poupasse à ginástica (mesmo que ambas me custem 125 euros/mês), já não voltei ao escritório, piquei o ponto de saída e não quero pensar mais nisso até segunda-feira (fica a carta de intenções, que desde que saí já fiz não sei quantos telefonemas - e ainda a culpa, a culpa!, o "dever", a eficiência e rentabilidade... :b) e atirei connosco para a esplanada do café que tinha corneto de morango. Demos 2€ à Santa Casa da Misericórdia e 40 cêntimos ao Colombo, para atravessar o parque e não ter que gramar com o trânsito dos acessos normais...
Agora estou a enregelar num banco de jardim (é Outono, nada a fazer), enquanto a miúda mata saudades do parque infantil que fica mesmo em frente à nossa antiga e eterna casa. Viva o wireless, quando não desacelera...
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